Domingo, 29 de Fevereiro de 2004

e a manhã torna-se eclética, 2.

«hard to be a girl. so nice to be a boy. in my room at night. not a pretty site. here's an empty kiss marching to the rhythm of the pay roll. i can be a good boy too, just let me out of the stable. sausages and eggs, and hot and sour soup. thank me for your time, cause i can be as bad as you. hard to be a girl. thats what the oracle told me, i dont care what she says, i assume its best to be lonely.

Hard to be a girl - Adam Green.
Postado por rodry às 21:27
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um domingo qualquer.

Hoje o Ardiloso fugiu ao passeio dos pobres. Deu as voltas ao destino e terminou encarcerado. Numa exposição fotográfica sobre a vida de mulheres em estabelecimentos prisionais. Ironicamente o museu da fotografia estar infimamente ligado ao que ainda hoje chamamos de Cadeia da Relação.

Postado por rodry às 20:59
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Compreender um certo esquecimento.

«Quando se trata de pessoas com quem mais tarde ficamos próximos, normalmente esquecemos todos os detalhes do primeiro encontro; parece-nos que desde sempre as conhecemos e que desde sempre têm estado connosco. De tudo isso, na memória às vezes surge apenas uma única imagem, vaga e confusa.»

O pátio maldito - Ivo Andric - Cavalo de ferro

Postado por rodry às 14:03
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Cinema Fantástico, 2.

É correr, é correr porque está mesmo a terminar. Amanhã já é dia de filmes premiados. Da selecção da malta, quase tudo obteve prémio. Valeu a pena.
É aconselhado ver as seguintes longas metragens:
«Killing Words» - Espanha (melhor thriller do Fantas);
«The Green Butchers» - Dinamarca (melhor comédia negra);
«I'm Not Scared» - Itália (melhor drama, infelizmente não obteve prémio);
«A Tale Of Two Sisters» - Coreia do Sul (o mais genial e fantástico).
Na secção de curtas metragens as nossas escolhas recairam para os:
«I’ll See You In My Dreams» - Portugal ;
«The Man Without Head» - França.

Postado por rodry às 04:28
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Sábado, 28 de Fevereiro de 2004

e a manhã torna-se eclética.

Sittin’ around, watchin’ you fall
From off that daisy
Tra la la la, you drift away
To enter a world so green

How did you know I’d see you
How did you know I’d feel those rays
Twirling under the starshine
I never knew that you’d be aware

That I’d wake up and feel my spine
That I’d jump up and make that climb
Into the warmth of your sunshine
To reveal your olde tyme wayes [...]

Olde Tyme Waves - Elf Power
Postado por rodry às 11:22
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Novas excentricidades.

Ainda antes que a moda se assuma como nova tendência e atinja a proporção do colectivo, o Ardiloso vem aqui expressamente deixar o seu pedido de aniversário.
Caros amigos e visitantes do Ardiloso, este ano e ainda em formato surpresa venho aqui pedir-lhes que enviem ou depositem em conta ainda a anunciar a sua amizade em forma monetária, pequeno presente nunca inferior a cem euros (vá, não é assim muito), para que eu possa de entre as surpresas que tenho em vista optar confortavelmente por uma. Chamemos-lhe pequena excentricidade, mimo até, mas é um pequeno esforço por algo fantástico (não inferior a dez mil euros) que ficará para sempre marcado no meu coração.
Vá lá amigo, não seja caloteiro, deixe o seu que ao fim ao cabo passará a ser o meu.

«Com base em casos da vida real, qualquer semelhança com a realidade não será mera ficção.»

Postado por rodry às 09:37
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Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2004

Sobre uma tarde.

Hoje nevou enquanto trabalhava. Foram uns bons quinze minutos de pequenos flocos que tanto me deliciaram.
Postado por rodry às 18:19
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Obrigada.

Só para te agradecer por seres quem és.
Mandaste-me uma música de que gosto muito e que transmite bem o que acho e sinto de/por ti, de uma maneira inafável.
Pensei mandar a música a duas pessoas que me são chegadas, mas preferi guardá-la para mim... (egoísmo? talvez!), mas é como se esta música fosse a minha memória de ti propriamente dita. Não é partilhável.
Obrigada.
Postado por rodry às 02:05
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Terça-feira, 24 de Fevereiro de 2004

Nick Cave no CCB.

«O australiano da voz grave regressa a Portugal, desta vez a solo, sem a sua banda The Bad Seeds [...]». Mas será que já ouviram falar de Tom Waits? Isto devem ser dores de cotovelo de quem não o poderá ver. Terei de contentar-me com o cd.
Postado por rodry às 16:37
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e vai uma palavrinha, 3.

Na anamnese de ontem perdi o fio à meada.

do Gr. anámnesis, lembrança
s. f., Ret.,
        recordação do que se finge esquecido;
        reminiscência;
        recordação.

Postado por rodry às 16:21
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com lembrança de verão.

Ontem, eram as espigas em dias de verão, a imensidão dos campos secos. Tudo de um amarelo torrado. A infância, os amigos, as brincadeias... uma descoberta, a sua consequente transformação em segredo. Uma nova amizade. A descoberta do quão cruel pode o mundo adulto ser.
O dia de ontem teve anamnese de férias de infância. E agora, «Io non ho paura».
Este filme marcou. Já não tenho medo.

Postado por rodry às 16:12
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Segunda-feira, 23 de Fevereiro de 2004

«Mirabolância.»

Houve na passada semana um verdadeiro acto de ardil que não ficou registado pelo Ardiloso. No entanto o Ardiloso, concorda plenamente com a Babugem no seu post Mirabolância que aqui passa a citar, fazendo minhas as suas palavras caro Ricardo.
«O homem pode até ser um aldrabão. Um ladrão. Mas ninguém merece ser transformado em jogete do desatino judicial. O que aconteceu hoje com Vale e Azevedo - libertado para logo a seguir ver-se reconduzido à situação de detido (ou o diabo que o valha...) - é uma vergonha. Tornada ainda mais vergonhosa pela cobertura televisiva a que foi sujeita. Há coisas que pura e simplesmente não devem ser mostradas. Como por exemplo um homem vitimado na dignidade da sua condição humana.»

Postado por rodry às 19:54
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em Portugal com toda a certeza, 2.

Ainda ontem comentava a infeliz placa publicitária do Planetário do Porto. Várias vozes devem entretanto ter-se feito sentir, tantas que ainda ontem ao fim da tarde a dita placa acabaria por ser removida sem dano para o painel.
Espero que a remoção não tenha sido somente feita pelo "peso" artístico da autora em si, mas por ser uma obra de arte. É impróprio e lamentável ocultar arte de qualquer forma ou espécie.
Por agora, o importante é o retorno à normalidade. O painel pode ser novamente observado aquando do cimbalino.

Postado por rodry às 19:28
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Domingo, 22 de Fevereiro de 2004

uma audição com sentido.

Who could tell the story better
About the things that I went through
Some were great but most were terrifying and so spooky too
Had to get out of there, to hide away
Had to get out of there, to find my way
I troubled everything too soon
Now where I want to be is
Where I want to be is
Need I say my only wish was
To escape my earthly life
High skies were no option whereas
Diving deep in oceans wide
Was the way for me, to hide away
A possibility, to leave today I troubled everything too soon
Now where I want to be is
Where I want to be is
Under the sea is where I'll be
No talking 'bout the rain no more
I wonder what thunder will mean, when only in my dream
The lightning comes before the roar [...]


Disappointed in the sun - In a bar, under the sea - dEUS.

Postado por rodry às 20:35
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em Portugal com toda a certeza.

Placa Publicitária Aparafusada Sobre Painel de Azulejos de Paula Rego.
Parece ser muito mais aceitável termos uma placa na qual podemos saber os serviços de cafetaria do que podermos beber um café enquanto observamos um painel de azulejo raro de uma «pintora portuguesa de referência» como Paula Rego. Que asco senhores.
do Lat. ascra, escara + oso, ascoroso, donde asco, por deriv. regres., ou Ár. hasc. repugnância, ou Gr. aíschos, fealdade?
s. m.,
        nojo;
        aversão;
        rancor;
        antipatia.
Postado por rodry às 20:01
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Cinema Fantástico.

Este ano parece ter sido de vez. O ardiloso descobriu finalmente o caminho para o Fantasporto. Ainda selecciona bem os filmes que vai vendo, mas já vai ao festival do cinema fantástico. Sem manhas sem preconceitos, atreve-se a dizer que está a gostar.

Postado por rodry às 19:29
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Momento alto do dia

Hoje, ao princípio da tarde, estive sentada nas escadas do terraço da minha avó. Tanta paz e tanta calma...! O galo a cantar, os cães na preguicite, eu a apanhar sol e a ouvir música calminha...
Depois o meu avô, um pouco mais velho notei, foi lá e sentou-se um pouco à minha beira. Sentiu-o ligeiramente comprometido. Foi soltar as galinhas. Eu fiquei extasiada mesmo. Senti-me como se ele estivesse a fazer uma "asneira" e eu fosse a sua cúmplice. Nunca gostei tanto de estar com o meu avô como nesse momento.
Mas preocupou-me tê-lo sentido mais velho. Gosto mesmo muito dele, embora tenhamos tido sempre uma relação mais ou menos distante...tenho medo.
Postado por rodry às 19:07
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domingo de manhã.

Escolhi esta manhã de domingo cinzento para deixar-me levar por um mar de links entre blogs e posts. Queria poder sentir-me um verdadeiro blogger (será que a expressão existe?) e sentir-me actualizado em relação a outros. Saber o que os outros escrevem, o que pensam, que dizem e mesmo desdizem.
Passei pelos livres, os politizados de esquerda, de direita, os assim-assim. Li os conhecidos, os menos conhecidos e até uns quantos desconhecidos. Os bons e os menos bons, julgo não encontrar razão para dizer maus, visto que tudo é proveitoso. Passei a manhã embrenhado em posts. Segui com bastante atenção trocas de mimos, ideologias, opiniões, conselhos, pontos de vista e de certa forma dei por mim a ter os meus também em cada assunto que ia lendo.
O que levo desta manhã chuvosa? Levo partes da blogosfera portuguesa condensada e que não somos definitivamente ilhas. O feedback e os outros são sempre benéficos. Descubro o 
 verdadeiro significado do «No man is an island». Pequena frase que sempre pensei ter sido dita por um conhecido músico. Afinal não, foi John Donne (1572 - 1631), from Devotions Upon Emergent Occasions, Meditation XVII. E passo a citar «[...] No man is an island, entire of itself [...]»

Postado por rodry às 12:05
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Sábado, 21 de Fevereiro de 2004

E vão quatro.

O ardiloso começa a adquirir a forma de família. Para comprovar isso mesmo, e de forma natural, cresceu com a sua nova aquisição. Sê bem vinda.
Postado por rodry às 21:16
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memórias.

«À ida para a escola, pela estrada acima, calados e em bicos de pés, sempre atrás da sardinheira, a Sevilha, que mal via e resmungava, com os atirotes apontados, disparavamos as buchas de estopa no traseiro dela.
- Ah marotos! - Dizia a Sevilha Velha, enquanto se coçava, e já nós estavamos escondidos e a rir sem ela ouvir.»

Café de Mistura - Luís Novo.
Memórias de outros tempos. É bom ter lembranças assim.
Postado por rodry às 20:51
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Dúvida.

O ardiloso captou aqui à tempos um termo que não sai da cabeça. Serviço público de qualidade. Intriga-se do que isso possa significar. Será algo real ou imaginação esporádica de todos nós? A procura continua.

Postado por rodry às 20:31
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Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2004

semelhanças.

Creio na falta de originalidade, na falta de criação do novo. Tudo o que hoje tratamos por novo não é senão um espelho de algo já criado. Meras repetições magistralmente adornadas, espelhos nossos com sabor e cheiro a outros. Neste momento creio que só a ciência e a tecnologia deverão ser capazes de atingir o novo.
Digo isto, porque ao ler o Aviz, sigo o seu conselho e dou por mim em Prosa Caótica</a>. Gostei, achei bem escrito, talentado. E é que um dos posts traz-me à memória Mario de Sá Carneiro. Li, reli e pensei, onde havia lido semelhante com outros contornos. Foi Mário de Sá Carneiro quem para mim primeiro inventou o género de texto.
Continuo a crer na teoria da falta de originais e suas concepções.

Postado por rodry às 22:04
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Dissertação.

Há dias que procuro uma certa intervenção divina e/ou ardilosa para escrever uma qualquer dissertação de três mil palavras. Comparo-me a uma laranja seca de onde nada mais é possível extrair.
Sempre me vi como pessoa de poucas palavras, não era hoje que iria encontrar o suco na laranja.

Postado por rodry às 21:33
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madrugada, 4.

A madrugada continua a ser uma mesa de chá posta para três. O músico, a desenhadora e eu, o consumista. O tempo adquiria um aspecto intemporal nestas madrugadas de amizade partilhada. Era assim, madrugada e mesa posta de chá para três.

Postado por rodry às 21:21
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Tarde a cantarolar.

Sun is shining
The weather is sweet yeah
Makes you wanna move your dancing feet
To the rescue
Here I am
I want you to know y'all
Here I stand
As the morning gathers a rainbow
I want you to know y'all
That I'm a rainbow with you [...]

Sun is shining - Finley Quaye
Postado por rodry às 18:38
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Quinta-feira, 19 de Fevereiro de 2004

"Agora na comunidade europeia...", 3.

Ao lanche dou por mim noutra conversa acesa sobre o tema da moda por cá.O tabaco. Umas das pessoas sentadas a meu lado acaba por dizer, após delicada análise do rótulo:
- Fogo que esta coisa da impotência deixa-me preocupado. Os outros avisos nem ligo assim tanto, não chegam a ser maus.
- Achas mesmo, olha que ainda não li nenhum dos rótulos que seja bom. Por isso que são acerca dos malefícios do tabaco.
Ainda existe quem pense que tudo o que vem rotulado serve só para assustar.

Postado por rodry às 22:52
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Realidade e Ficção.

«"Há histórias tão verdadeiras que às vezes parece que são inventadas.»
Manoel de Barros - Livro Sobre o Nada, 1996.

«Há histórias tão inventadas que às vezes parece que são verdadeiras.»
Ardiloso - O uso da Palavra, hoje.

A vida por vezes tem destas dualidades.
Postado por rodry às 22:40
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Apocalypse Now Redux, uma contracapa.

"A vers"o definitiva da impressionate vis"o de Francis Ford Coppola de ì0 CoràÁ"o das Trevasî remonta e remasterizada, com 49 minutos de cenas inÈditas adicionais. Nomeado para 8 "scars& da Academia, este cl.ssico e envolvente Èpico sobre a Guerra do Vietname È interpretado por Martin Sheen, no papel do Tenente Willard, enviado para o Camboja numa perigosa e hipnûtica odisseia, com o objectivo de assassinar Kurtz (Marlon Brando), um coronel americano renegado, que sucumbiu aos horrores da guerra e se barricou num remoto campo militar."

Ainda bem que no fim destas contracapas temos sempre o mítico (Dados correctos salvo erro tipográfico).

Postado por rodry às 22:36
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Voltas...

Dou voltas ao quarto, dou voltas aos livros, dou voltas à praia, dou voltas ao sono, dou a volta ao texto...Felizmente a “terapia” parece funcionar...e já falta pouco tempo...
Postado por rodry às 18:20
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Quarta-feira, 18 de Fevereiro de 2004

madrugada, 3.

Durante a semana madrugada é companhia, é silêncio absoluto bruscamente irrompido pelo trabalhar da máquina de lavar. Aquela sensação de calmaria à beira mar, de um azul-turquesa é rapidamente substituída pelo sec. XVIII e sua revolução industrial.

Postado por rodry às 19:26
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A espera...

Não vejo meio desta semana acabar...lutar contra os meus próprios pensamentos está a ser uma tarefa árdua...Quanto mais penso, mais quero parar de pensar e mais penso... quero uma nova semana para começar uma “nova vida”...não tenho vontade sequer para fazer coisas tão simples como sorrir...
Postado por rodry às 02:24
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Terça-feira, 17 de Fevereiro de 2004

catálogo, 2.

«Penso contar-lhe tudo. Sobre a Bárbara? Não, não, isso ela já descobriu. Durante anos fui-lhe fiel (a Vera Regina) apenas por preguiça. Hoje sou-lhe infiel pela mesma razão.»


Catálogo de Sombras - José Eduardo Agualusa.

Postado por rodry às 22:51
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e se elas migrarem este ano?

Sendo agnóstico dou por mim a rezar. A rezar pelas galinhas em geral, e para que elas nunca resolvam migrar.
Postado por rodry às 22:44
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mal educado.

O Ardiloso pede em ante mão desculpa pelo termo, mas puta que pariu todo o pedófilo, todo o violador e os media que acabam por invadir todos os dias as nossas vidas com tristezas deste género.

Postado por rodry às 22:38
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Mãe e eu.

Recordo imensas vezes a minha mãe.
No entanto, não sou capaz de lhe ligar. Poderia, deveria ligar, mas parece-me que a liberalização em que fui educado durante a infância, deu lugar a uma libertação do peso "Mãe - Filho".
É a MJ. A MJ vive a sua vida e tem a sua própria vida. São vidas e vivências em nada compatíveis. Ao fim de pouco tempo de contacto, os gaps são visíveis.
Depois de que valerá ligar se levo sempre a mesma reposta. Aquela do género, «Sabes estava mesmo a pensar em ti e ia-te ligar hoje.» Desta vez espero que me ligue.
Entretanto MJ, se por algum acaso leres isto, fica sabendo que tenho saudades tuas!
Um beijo do teu filho. R

Postado por rodry às 19:37
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coincidências.

Alguma vez sentiram que em tudo pode haver uma feliz coincidência. Já começava a habituar-me a estas coincidências, a estes encontros diários, a poder saborea-los e a esperar por eles. Eram e são já o dia-a-dia. Mudei-lhes até o nome de coincidências para monotonia. Algo que acontece sempre, cria uma monotonia. Ontem esperava pela monotonia do olá, nas compras. Atrasei-me e atrasei meio mundo para poder estar à hora de haver encontro. Ontem por coincidência não foste às compras!

Postado por rodry às 19:28
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Domingo, 15 de Fevereiro de 2004

que comparece à hora marcada.

O ardiloso envergonha-se de nos últimos tempos ter perdido a noção do que a palavra pontualidade significa. Parece que todas as lições aprendidas em casa sobre pontualidade e sua importância nas relações com os outros se esvaneceu. Procuram-se soluções.

Postado por rodry às 20:45
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derby.

Pois é. Hoje é dia de derby. Vamos lá ver como tudo corre. Espero poder ver algumas imagens, preferencialmente de golos. Não é todos os dias que o Arsenal joga com o Chelsea.

Postado por rodry às 12:13
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fim de semana.

O fim de semana deveria ser sagrado. Dias de descanso, lazer e acima de tudo reflexão.
Postado por rodry às 12:06
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Sábado, 14 de Fevereiro de 2004

Obrigado sr. Cunhal, obrigado sr. Amaral.

Há algum tempo que andava com intenção de ler Álvaro Cunhal. Por diversas vezes passei pelo «O Aborto - Causas e Soluções», mas deixando-o sempre por questões de oportunidade literária ou outras.
Durante um noticiário ouvi Freitas do Amaral dizer que era espécie de "literatura oportuna". Segui o repto e obtive algumas luzes sobre uma questão pela qual nunca tentei ter grande opinião formada. Ainda agora não sei se a tenho consolidada. De qualquer forma valeu a pena.

Postado por rodry às 19:04
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preocupante.

Quase todos os dias sinto-me bombardeado por números e fasquias assustadoras. A de hoje remete-me ao desemprego.
Postado por rodry às 18:49
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Sabedoria popular pós-moderna.

Perdido nos mares da blogosfera portuguesa e concretamente no Blogue dos Marretas dei com Sabedoria popular pós-moderna. Ora aqui fica a sugestão.
Grão a grão, apanha a galinha uma congestão.

Postado por rodry às 04:20
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madrugada, 2.

Na madrugada fico-me por aqui. Confortavelmente sentado, absorto em mil e umas coisas que não me deixem voltar adormecer. Dormir e sonhar em noites como esta não são a melhor forma de se descansar. Assim sendo, perco-me com a ordenação de vogais e consoantes em tentativas desesperantes de ideias e frases coesas. A noite tem este encanto.

Postado por rodry às 04:02
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"Agora na comunidade europeia...", 2.

O jantar ainda decorria. A conversa estava animada. A comida apesar de não muito elaborada estava deliciosa e saborosa. Ainda mastigava garfadas daquela refeição tão ansiada todo o dia. Depois de um dia extenuante, nada melhor do que um bom banho, uma boa refeição ( que estava a tomar acontecimento) e uma boa noite de sono.
A refeição ainda não havia terminado e já alguém puxava pelo cigarro. Tentei abstrair-me, eu sei o quanto tentei. Em desespero de causa e por uma simples refeição sem fumo perguntei de forma amistosa se não preferia repetir o jantar. Tudo muito bem. Comecei por ouvir elogios vários ao jantar, que estava sem dúvida fantástico. Escutei a vontade de repetir e que por vezes devemos castigar o corpo e não ceder-lhe a caprichos.
Não devo ter escutado tudo até ao fim, pois disparei modo exacerbado; - devias era castigar-te com falta de tabaco enquanto tento terminar a minha refeição.

Postado por rodry às 03:55
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e vai uma palavrinha, 2.

É com certo contentamento que o Ardiloso já recebe palavras novas.
Há primeira vista podemos ver que o Ardiloso não é alentado.
adj.,
      que tem alento;
      corpulento,
      robusto;
      valente;
      farto.

Postado por rodry às 03:26
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palavras marcadas.

São momentos que nos marcam. Existe um "entalado" em mim.
- Sempre conseguiste falar com a C.?
- Sim, claro. Ela não te contou o que falamos?
Ainda hoje não enfrento C. Parece-me que ela não me olha bem de frente.

Postado por rodry às 02:26
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taras e manias.

Parece-me que ando um tanto ou quanto maniento. Não suporto pessoas a olharem-me de lado.
Postado por rodry às 02:23
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pesado sentido de humor.

No trabalho ouvi algo engraçado e ao mesmo tempo bastante perturbador.
Três adolescentes aproximaram-se da nossa sondagem e um deles depois de olhar um pouco diz; - Quando crescer de certeza que vou ser arqueólogo! - Vais? questionaram os amigos em uníssono. - Vou pois, com a média que tenho só devo poder ir para isto.
Postado por rodry às 02:21
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Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2004

nem de propósito.

Ainda ontem escrevia sobre o tabaco e fumar. Hoje com alegria leio no Público e no JN um passo à frente. Pena grande parte do meu trabalho ser efectuado ao ar livre e estas medidas ainda estarem em fase embrionária.
Postado por rodry às 19:38
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alguém que queria entender.

Ontem uma amiga apresentou-me a hermenêutica.
do Gr. hermeneutiké, scilicet téchne, a arte de interpretar
s.f.,


          a arte de interpretar os livros sagrados;
          interpretação dos textos, dos símbolos;
          interpretação do sentido das palavras;
          arte de interpretar as leis.

Postado por rodry às 19:24
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