Ja tinha visto a notícia sobre a história da miúda que por causa do telemóvel quase espanca a professora. Com esta notícia descobri um outro fenómeno, o 'Phone Bullying'* (miúdos que cometem atrocidades, geralmente nas escolas, enquanto são filmados para mais tarde se difundirem pela internet). Custa-me é pensar que muita gente só se mostre chocada agora, quando na maioria dos casos, situacões semelhantes passaram-se nos seus tempos de escola. Sempre houve violência nas escolas e não é nenhuma novidade. A novidade agora, é ver a estupidez estampada na cara dos miúdos que cometem estas tristezas, sim, porque isso agora é possivel e é difundido. O link da animação é tirado de um programa de rádio americano de qualidade, o "This American Life", onde retrada bem o fenómeno de como cameras e alunos podem ser uma mistura explosiva. Depois de ver animação fiquei com estas frases a vaguear pelo pensamento " ...the camera really change the way we behaved...", " ...we lost our humanity..." e " ...you do things, that you ordinarily wouldn't..." Inquietante, não?
* O termo 'Phone Bullying' foi criado por mim, o mais provavel e ter outro nome este fenómeno.
-Quer que a leve? ...-, disse ele, rindo mas baixinho, por causa da casa adormecida. Ela envolveu-o num olhar lento, desdenhoso e terno, um olhar de experiência que o avaliava e claramente dizia: "Pobre pequeno..." Então ele, com um bonito impulso, bem da sua idade e do seu Midi, pegou nela, levantou-a como a uma criança, porque, apesar da pele loura de rapariga adolescente era sólido e desempenado, e subiu o primeiro piso de um fôlego, feliz de sentir aquele peso que dois braços, frescos e nus, lhe penduravam do pescoço. Chegados ao segundo andar, subiu mais lentamente, sem prazer. A mulher abandonava-se, fazia-se cada vez mais pesada. O metal dos brincos dela, que começara por acariciá-lo com uma espécie de cócega, pouco a pouco penetrava-lhe cruelmente na carne. No terceiro andar, arquejava como o carregador que faz a mudança de um piano; faltava-lhe o fôlego, enquanto ela murmurava, deliciada, semicerrando as pálpebras: - Oh, meu amigo, é tão bom... - E os últimos degraus, que escalou um a um, pareciam-lhe os de uma escada gigante cujos muros, corrimão e janelas estreitas se enrolavam numa espiral interminável. Já não era a mulher que transportava, mas uma coisa qualquer, pesada, horrível, que o asfixiava e que, a todo o momento, se sentia tentado a largar, a arremessar com cólera, ainda que correndo o risco de a esmagar brutalmente. Ao chegarem ao patamar acanhado: - Já... - disse ela, abrindo os olhos. Ele pensava: "Até que enfim!...", mas não teria sido capaz de o dizer, muito pálido, com as duas mãos no peito que sentia a rebentar. Era a história completa deles: aquele subir das escadas na tristeza cinzenta da manhã.
Depois de uma agradávelvisita ao Philadelphia Museum of Art e com a febre da corrida às eleições primárias ao rubro, dei por mim a ver um carro que pára junto ao passeio mesmo em frente. Do carro sai um grupo de adolescentes vindas quase do Médio Oriente, que do nada têm uma coreografia programada enquanto entoam em uníssono " Como Se Dice…Como Se llama? OBAMA! OBAMA! ". A festa por cá está definitivamente montada.
é a que sinto, desde que, acidentalmente horas antes de viajar deixei cair a minha máquina fotográfica. Triste triste é saber que não existe qualquer conserto possível. Melhores dias virão e um novo corpo para as lentes também.
Post mais complicado de ser escrito de sempre, devido á falta de acentos nos teclados deste lado doAtlántico.
Need a new love - I'm ready / Want my time - I'm wheelin' yeah / Cus I'm the one who's gonna show when there's nobody / I'll be your man - Yeah I'll be your man / Times gets tough, oh they get tougher / Hold on to me - I got you darling / Cus I'm the one who's gonna show when there's nobody / I'll be your man / I'll be your man / River is deep - Yeah I'm swimming / Mountain is high - I'm gonna climb, climb, climb / Yeah I'm the one who's gonna show when there's nobody / I'll be your man / I'll be your man / I'll be your man / I'll be your man / Alright!