"E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."
Miguel Sousa Tavares
"(...) Well I - a poor writer from a poor country - had a dream. As Martin Luther King once had: that America was a country of all Americans. Well I dreamed that I was not a man but a country. A country that couldn't sleep because it lived terrified by terrible facts. And that terror made it proclaim a demand. A demand to you Dear President. And I demanded the United States of America to proceed to the destruction of their weapon of mass destruction. (...)" »»
Parece que o ego do Ardiloso em 90 minutos cresceu mais do que a confiança do país em dois anos e tal de mandato do governo. E não foi só a vitória da selecção que ajudou ao facto. Existem outras pequenas coisas que nos aumentam o ego de uma maneira inesquecível. Deus parece existir até para mim!
Acabei mesmo agora de ouvir o Rejoicing The Hands do Devendra Banhart. Songwriter no sentido da palavra. O seu som lo-fi cabe que nem uma luva nas minhas aspirações enquanto ouvinte. Minimalista na forma acústica e com o poder das palavras. Agradável em todos os sentidos. Lembra-me Nick Drake. Levo à letra Ricardo Jorge Tomé quando disse «[...] pode cuidar da sua saúde musical como bem entender. Pode até estourar os ouvidos com a próxima banda FM que encontrar no zapping. Pode, igualmente, seguir o conselho do seu médico ou nutricionista e optar pela Becel. Mas Rejoicing the Hands também faz bem ao coração.» Faz sim senhor!
Ocorreu-me de repente aquela sensação de déjà-vu, o de onde já vi este filme. Espero bem que domingo não se pareça nada com aquele jogo no último campeonato do mundo de futebol. Tinhamos perdido o primeiro, moral em baixo. Vencemos o segundo e convencemo-nos que tudo era possível. E se bem me lembro no terceiro a razia foi total. Há filmes que não queremos nada voltar a ver por diversos motivos.
visto pelos "foras" e já agora, os promotores de Espinho. Ahh! Se andarem por cá de laranja arriscam-se... a certas atitudes de adeptos mais alegres. Entrem no espírito!
Sem querer meter-me onde não sou mesmo chamado, mas o meu caro Comprometido Espectador deixou-me embasbacado com tamanha inocência. Não teremos nós já ouvido falar de programas p2p (peer to peer) que servem para obtermos informação. O A Ghost is Born dos Wilco, já roda cá em casa à mais de um mês sem exagero. Tal como o To The 5 Boroughs dos Beastie Boys. Amigo, toca a inovar um pouquinho mais.
A malta do ardiloso voltou a encontrar-se.
Desta vez por terras do sul, mais proprimente no 10º Festival Super Bock Super Rock em Lisboa, no dia 11 de Junho.
Apesar das horas de viagem, do cansaço e da má alimentação (sim porque, para mim, cachorros não tiram a fome a ninguém), foi um verdadeiro "festival".
O auge da noite foi Pixies (para mim uma actuação memorável depois de tantos anos; convém referir que esta não é opinião unânime), Clã (que soube a muito pouco) e em grande, os Massive Atack (formidável, só mesmo visto).
Houvesse tanto dinheiro como a vontade, que a malta do ardiloso corria o país a fazer a cobertura dos festivais de Verão.
Que continuem a haver encontros destes, com tão boa disposição, que até as viagens, o cansaço e a má alimenteção parecem umas férias nas Caraíbas.
Um abraço a todos e até à próxima.
«Se tivesse de nascer outra vez escolheria algo totalmente diferente. Gostaria de ser norueguês. Talvez persa. Uruguaio não, porque seria como mudar de bairro. Jorge Luís Borges.»
É desta forma que começa o mais recente romance de José Eduardo Agualusa, O vendedor de passados (publicações D. Quixote).
"La mala educación" transpira características do seu realizador, desta vez num cenário não tão actual como é habitual.Com um ar de policial (mas sem polícias á mistura), vem mesmo a calhar num país como o nosso, onde o escândalo da pedofilia ainda se encontra muito presente e onde muita gente ainda acha que os representantes da igreja são pessoas sagradas...Com personagens aos quais já nos habituou, Almodóvar relata uma história que nos consegue prender ao ecrã e nos deixa a pensar...
Talvez não seja o meu favorito da sua já vasta filomografia, mas sem dúvida que vale a pena ir ver!
O Technorati tem destas coisas e é tão perfeito que pelo meio descobri uma preciosidade. Em dia de desespero, este rapaz (Dubois) conseguiu animar-me um pouquinho com criticas de "xungaria" aos filmes que vão estando em cartaz. Parabéns por toda a comédia.
A primeira vez que escutei Mark Lanegan (2001) fiquei preso pela sua voz. Parecia que as letras eram atiradas com uma força tal que se retinham. Durante todo esse ano, escutei vezes sem conta Mark Lanegan. Eu e o músico, as noites eram assim. Aquele chá e o cd de Mark que ia acompanhando as nossas conversas ou audições ecléticas. Hoje e enquanto tento recorrer a um alinhamento para nova compilação dei novamente com o Mark Lanegan. «Cool water divine/ Now I'm thristy with nowhere to go/ And what else do we find/ But sorrow and misery untold/ I know you got somebody new/ Much better than me/ When that change starts to swing, keep in mind one thing/ Don't forget me dear/ And when you're lost I feel it too/ Woman make life sweet/ Because of what you do, all my world is you/ Now I know it's not easy don't believe them when they say I'm not right/ Don't put a hex on me baby/ Because I don't know what's wrong or right/ I know that there's somebody new/ Much better than me/ But because my love is true, all my best to you/ Don't forget me dear [...]»
Já experimentaram ir ao site www.google.pt, escrever ardiloso e clicar no link "Sinto-me com Sorte"???
Adivinhem onde vão parar??
Ao mui nobre e digníssimo blog "O ardiloso"!!
Que saudades que tenho "dos tempos" em que se tomava uns copos acompanhados de petiscos divinais, pena que o ardiloso ande numa de desportivismo máximo.
Eu cá continuo a defender que não há melhor desporto que comer e beber bem porque, ao fim e ao cabo é o que levamos desta vida.
Não quero com isto desnimar qualquer adepto do desporto físico.
As horas, dias e meses dos últimos tempos passam de forma estonteante. Como que milésimas de segundo se tratassem. Tal e qual a leitura de um bom livro, o dia, parece retratar uma qualquer página sorvida muito rapidamente em busca do que será a continuidade dessa mesma página. São novas páginas que se anseiam, para que a leitura siga sem sobressaltos ou percalços. Será talvez esta forma de viver confortavelmente e descontraidamente que me leva a pensar que tudo corra de forma demasiadamente veloz. Devo andar absorvido em algo que me leva a lentidão do tempo.
. sem titulo que também fic...
. sonhos.
. uma colorida animação por...
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