por vezes passo por aqui em busca de uma certa nostálgia.
há sonhos e sonhos. o de hoje foi daqueles que nos faz pensar antes de voltar a adormecer. nunca nada tão real tinha ficado preso durante um dia sem que um detalhe se esvanecesse. os sons, a luz, as cores, o burburinho, a confusão...
Enquanto esperava pelo almoço num restaurante de take away encontrei por acaso o pai de uma amiga de infância, dos tempos de escola. O que surgiu-me de imediato, foi a forma como o senhor me está associado. A lembrança que dele tenho, portanto. Levava a filha aos treinos, organizava as festas da filha e deixava a malta sempre bem à vontade. Com isto, ocorreu-me o que será que acontece com os meus amigos quando por algum acaso encontram o meu pai por aqui ou ali. Qual será a imagem que dele têm associada?
De imediato sou capaz de concluir que será sempre alguma situação que resvale num qualquer acontecimento cómico-trágico. E porquê? Não porque o meu pai goste, ou porque ao longo do tempo seja o palhacito de serviço, mas apenas, porque é exatamente essa a imagem que transmito dele.
E quando me perguntam porque sou tão gozão, tudo se prende com o simples facto, de que desde tenra idade tive a sorte e privilégio de poder ridicularizar a jeito de comédia os meus progenitores. Para eles não era insulto, mas sim, sinal de humor.
Então, sempre que algum amigo ou conhecido encontre o meu pai e de imediato lhe surja um momento mais cómico dele, só tiveram acesso a esse mesmo momento porque o palhacito de serviço (eu), aproveitou a situação para poder criar uma ou outra chalaça.
Se por algum acaso alguma vez leres isto pai, espero que saibas que o monstro quem o criou foste tu! És e serás sempre a minha referência no toca a momentos de humor. Sempre com um trago de carinho que trago por ti.
assim de repente, não, não emigrei. Apenas vim dar uma volta. Espairecer, mudar de ares portanto. Vim conhecer mundo, sair da minha rua.
E ainda que a situação económica, a política e a bola nacional estejam pelas ruas da amargura, não, também ainda não fiz intenção de imigrar. No entanto tal dia poderá chegar.
as gorjetas que temos de 'dar', de cada vez que nos mexemos algures pelos Estados Unidos. A gorjeta é oficial, instituída e necessária para a economia dos demais serviços. No entanto, em determinados serviços a gorjeta lembra-me um pouco o treino de um animal. Quando o canito rebola ou dá a pata, oferecemos o belo do biscoito como forma de o presentear pelo seu desempenho. Pedir um simples café e 'ter de dar' a tal gorjeta é exactamente isso que transparece, com o simples detalhe de o café, esse, ser tudo menos bem feito.
sinto-me algo traído e usado. No fundo usei-me e traí-me! Há que pensar...
Hoje o mundo literário perdeu uma grande voz.
Hoje todos nós perdemos um grande escritor.
Hoje como de costume, não houve nenhuma 'Intermitência da Morte'.
dei com esta assinatura num comentário de um site especializado em desporto (Mais Futebol).
acho de certo ponto aceitável que a pessoa em causa queira que a sua equipe ganhe campeonatos, não acredito é que compare um campeonato nacional com a ida de jogadores e respectivas selecções aos Mundiais e Europeus. Comparar coisas que em nada são comparáveis. Nem sequer nas suas dimensões! Quer para jogadores, clubes e até selecções.
hoje é dia de deixar o facebook... quem o diz é o Público e alguns milhares de pessoas por esse mundo fora, descontentes pela forma como a nossa privacidade é tratada. Pergunto-me é se tal ainda existe para quem tem algum tipo de rede social? Mesmo assim e pelo que vejo, será algo que não fará qualquer estrago ao facebook, visto ter já cerca de 460 milhões de utilizadores.
Why don't you sing me that / Pretty lullaby / Then when you're singing great / Pack it all up
I wanna new face right now and I want it bad / I wanna new body that's strong / I'm a butchered cow
I wanna try and fly / I wanna try and die / I wanna be a pig / I wanna fuck a car
I wanna new face right now and I want it bad / I wanna new body that's strong / I'm a butchered cow
I wanna be a stupid and shallow mutherfucker now /I wanna be a tough skinned bitch but I don't know how / I wanna be a shiny new baby with a spongy brain / I wanna be a horse full of fire that'll never tame
Obrigado Mark Linkous por todos estes anos de música que me enchem as medidas.
desde que algo prematuramente disse que o Femina do Legendary Tiger Man era o álbum do ano, achei por bem, ouvir mais coisinhas portuguesas feitas nos últimos tempos. Para grande surpresa minha, não consigo deixar de ouvir o B Fachada, que é simplesmente sublime. O João Coração com o seu 'Muda que Muda'; por vezes já dou por mim em registo de Samuel Úria que eu 'Nem Lhe Tocava'. Engraçado também ter descoberto que o Jorge e os seus Diabos na Cruz acharem 'que é que faz o Ardiloso para a nação se vergar - Assobia.' Há tanto tempo que não se ouvia tanta música boa.
... estou pintado e vou 'brincar ao carnaval.
... sendo simpatizante vermelho incomoda-me quando amigos dizem 'estamos a fazer a época de uma vida'. Mas que quê, se estamos a fazer essa tal época de que falam, imagino que o Braga esteja a fazer a época do século, senão mesmo do milénio e diga-se de passagem com algum à vontade. Acredito que estejamos a fazer um futebol mais espetáculo no sentido de fazermos golos, muitos golos mesmo em alguns jogos. Neste sentido, penso que estejam a confundir com relativa facilidade, futebol espetáculo de tabela classificativa e do que dela se possa traduzir em termos pontuais no final da época.
Os pequenotes não dão qualquer descanso durante a noite.
... perante os ditos cânones normais da vida, poder-se-á dizer que o ardiloso vive a vida, quase que contando apenas com o factor surpresa. Está mal, é necessário alterar, planear e concretizar.
durante as leituras dominicais dou com esta notícia de ontem, onde o 'Moz' sofreu de um colapso em palco. Os ídolos começam todos a ir-se aos poucos.
o Twitter é uma praga muito mais acessível que quase extermina as entradas no blogue.
não é raro o dia em que alguém, seja ele, amigo ou apenas conhecido, alega não sei bem porquê que estou quase sempre de mau humor. Assim, mal disposto mesmo e com ares de azedume. Sempre que tal conversa ocorre, tudo o que consigo pensar é no raio da azia em que me encontro devido ao fígado de cebolada do dia anterior.
questiono-me sobre as mais diversas questões. Por estes dias questiono-me apenas por critérios de selecção e dos mais variados requisitos para preencher os mais diversos critérios de selecção. É claramente conversa da treta, mas acho uma tanga certos requisitos de selecção.
também estou por aqui. Não sempre, mas quando possível.
madrugadas, manhãs solarengas, girasóis, calor, sestas, caracóis, minis, companhia, Pires e o outro.
hoje uma nikon fotografou pela última vez e parte de mim ficou retido no seu último disparo. Hoje perdi a companheira de imensas memórias e outras tantas recordações. De cores, de sombras e de todas as formas que que através dela ficaram 'retidas' no tempo.
são estes senhores da Vodafone a.k.a. Yorn que me enviam a seguinte sms; 'Poupa o teu saldo! Faz chamadas a pagar no destino com SOS Pagas?. Marca gratis 122 seguido do numero de telefone do destinatario. + info em www.yorn.net'
mas que raio de história é esta em que para poupar o meu saldo, acabo de 'enganar' os meus contactos com chamadas pagas pelo destinatário?! Estes senhores só podem estar loucos. Tudo bem, que haja um serviço pelo qual eu consiga efectuar chamadas a pagar no destino (se bem que não seja nenhuma novidade), mas vender o argumento que com ele posso poupar o meu saldo é mesmo errado. Já vi muito melhores manobras de marketing por parte deste gigante da telecomunicação.
do ardiloso começou com a envolvência e o intimismo absoluto de Antony and the Johnsons e terminou com o delírio psicadélico típico da juventude neo-hippie de uns Radio Moscow. Nitidamente, uma semana mais do que musicalmente perfeita.
'queres bifes por cem paus!'
momento patrocinado por um dos suspeitos do costume.
"Estamos no ano 50 antes de Cristo. Toda a Gália foi ocupada pelos romanos... Toda? Não! Uma aldeia povoada por irredutíveis gauleses ainda resiste ao invasor. E a vida não é nada fácil para as guarnições de legionários romanos nos campos fortificados de Babaorum, Aquarium, Laudanum e Petibonum..."
Poderia bem começar assim mais uma das muitas aventuras de Astérix, mas não. Serve apenas a analogia para um clube de futebol e seus adeptos, que apesar de tudo, mais uma vez conseguem marcar posição. Parabéns ao Futebol Clube do Porto pelo seu quarto campeonato consecutivo. Mostrou mais uma vez perante uma fraca concorrência que mesmo sem um campeonato exemplar consegue terminar à frente. É quase caso para dizer "que estes Gauleses estão loucos!"
Quanto a mim romano, que para o ano seja completamente diferente.
de forma aleatória; Gold Strike, Shisha e gente parva. Após breve reflexão sei que estou livre de tudo o que até hoje enjoei.
Ontem ao ver uma situação tive uma ideia de escrita para um post. Guardei-a quase religiosamente até à hora de adormecer. Hoje passou-me! O mais engraçado é que queria mesmo escrever sobre aquilo. Se entretanto o sentimento voltar, quem sabe não o transponho para o blogue.
Há dias em que a saudade é totalmente insuportável. Especialmente naqueles dias em que aliada a essa saudade, surge uma intocável ansiedade que em nada paralisa todo o meu ser.
não passou pela minha vida. Essa hoje está mais como num concerto festivaleiro ao som dos Daft Punk. É a luz e aquele som que nunca em anos luz se esquecem.
Alguém que me explique por favor porque é que uma simples e pequena nódoa na roupa é feio e de mau gosto, ao passo que uma peça de roupa rota e/ou desbotada é fashion?
mas começo a ficar ligeiramente preocupado com os meus amigos adeptos do F.C.P.. Amigos, não é grave, por enquanto. Mas olhem que dois jogos consecutivos deixam marcas a quem quer que seja.
e da janela vi gente que se passeava à chuva, e de todas elas, saltou à imagem uma negra alta e forte, opulente mesmo, muito bem vestida e imaculadamente seca debaixo do seu gigantesco guarda-chuva. imaculadamente seca dizia, excepto o traseiro, esse ainda ia à chuva.
desde que o ardiloso passou a ter de cozinhar as suas próprias refeições passou a ter menos e menos prazer nas refeições. Perdeu-se um pouco aquele prazer do calmamente saborear uma boa refeição. O termo de saborear uma refeição hoje em dia é mais o de sorver.
Infelizmente por cá sorvem-se e bem apressadamente refeições. Pequenos prazeres de outrora.
Algures, no ínicio dos anos 50, dois amigos escutam em silêncio um disco em vinil.
- Olha lá, o que é isto que está a dar?
- Isto... isto é Rock Abílio. É Rock Abílio!
após algumas visitas a Madrid, ontem ter descoberto a verdadeira 'movida madrilena'.
nada melhor do que poder adormecer com Howe (Gelb) e Isobell (Campbell) a sussurrar calmamente ao ouvido '... when I look in your eyes I surrender/ such surrender, is render justify...' e sonhar com o exacto momento em que te voltarei a olhar olhos nos olhos.
é o facto de o ardiloso ainda se espantar com os twists e turnovers da vida. A do ardiloso está cheia deles.
Pergunto-me como é possível que uma pessoa inteligente como o humorista Herman José, que se encontra tão entristecido com o Portugal de agora, e que tem tantos planos para uma vida no estrangeiro ainda não tenha feito as malas e zarpado?
que um boomerang é o mesmo do que um 'frisbee' (vulgarmente chamado de disco), mas que foi, especialmente concebido para pessoas sem amigos.
. sem titulo que também fic...
. sonhos.
. os meus 5 segundos para o...
. suplemento alimentar para...
. a pedido de muitas famíli...
. comparações de impossível...
. humor
. palavras
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